quinta-feira, julho 06, 2006

5) Ainda o que interessa: gastos de campanha

PT calcula gastar R$ 89 milhões com campanha de Lula
(05.07.2006)

As estimativas petistas projetam que os gastos com a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingirão a marca dos R$ 89 milhões. Segundo o presidente do partido, Ricardo Berzoini, o PT conta com a contribuição de empresas e pessoas físicas: "Vamos agir no limite da lei, e caixa dois é ilegal".

“Nós não vamos fazer caixa dois", completou o tesoureiro da campanha de Lula, José de Filippi Júnior. A crise política que assola o governo, que teve como uma das origens a “arrecadação não-declarada” nas campanhas eleitorais, levará o partido a optar pela cautela na declaração de estimativa de gastos para o pleito deste ano.

Ainda conforme Berzoini, para evitar o que aconteceu na campanha passada, o PT não repassará recursos financeiros aos partidos aliados, ficando destinado a estes apenas o material de campanha. "Este é um critério que adotamos", explicou o petista.

Em 2002, o gasto declarado da campanha presidencial foi de R$ 39,3 milhões (referentes a despesas do comitê financeiro nacional e dos gastos do candidato). O teto declarado foi de R$ 56 milhões.

Limite de gastos da campanha de Alckmin é de R$ 85 milhões
(05.07.2006)
Agência Reuters

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, informou nesta quarta-feira que o limite de gastos de sua campanha eleitoral é de 85 milhões de reais. "Isto é uma previsão para duas eleições, primeiro e segundo turnos. Isto é o teto, certamente o gasto será bem menor e a arrecadação será bem menor", disse Alckmin a jornalistas após participar de reunião do conselho político de campanha.

Alckmin teve o cuidado de afirmar que o valor corresponde apenas a uma estimativa para "não ter problema" no futuro. "Faremos uma campanha com o menor gasto possível, e rigorosamente cumprindo a legislação", disse. A campanha terá um comitê financeiro composto pelo jurista Miguel Reali Jr. e pelo vereador José Anibal.