sábado, outubro 07, 2006

76) O que esta em jogo, 2: a visao pro-Alckmin

O QUE ESTÁ EM JOGO
Luiz Nazario (05 de outubro de 2006)

O que está em jogo no segundo turno não é apenas se o Estado vai ser inteiramente aparelhado pelo PT – como o deseja Emir Sader e todos os Caros Amigos – e, com isso, a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Economia Federal, a Eletrobrás também se tornarão empresas a serviço da corrupção petista.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se os criminosos comuns e os criminosos que agem dentro dos movimentos sociais voltarão a ser inocentados e apadrinhados pelo Ministro da Justiça.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se o Brasil seguirá privilegiando sua política externa de alianças com os governos fascistas que se apossaram da Bolívia e da Venezuela; com a tirania hereditária que domina Cuba com mão de ferro; e com as ditaduras fundamentalistas e populistas do Sul do mundo, ao invés de seguir a política de Democracia, Direitos Humanos, Direitos Civis, Liberdade Individual, Liberdade de Imprensa, Tolerância e Respeito às Minorias, vigente no Norte do mundo.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se continuará a política de destruição da educação.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se a política cultural será centrada no dirigismo estatal.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se continuaremos a ter, sob Lula, ainda mais empregos precários e menos empregos com carteira de trabalho.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se continuaremos a ter, sob Lula, ainda menos investimentos públicos em áreas como energia, comunicações, rodovias, saneamento básico, educação, saúde, cultura.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se, sob Lula, continuaremos a aumentar as desigualdades no Brasil mediante políticas perversas de redistribuição de renda através do sangramento máximo das classes médias para adoçar a boca dos miseráveis com bolsas-esmolas e aumentar ainda mais a renda dos grupos financeiros que se encontram no topo da pirâmide.
O que está em jogo no segundo turno é tudo isso – o que, por si só, é de uma enorme proporção e já faz diferença entre os dois candidatos. O que está, sobretudo, em jogo nos segundo turno é a inserção internacional do Brasil, com conseqüências diretas para o destino futuro do país.
Com Lula se manterá a política que privilegia a desintegração regional e as alianças com ditaduras. Com Alckmin se privilegiariam as políticas de livre comércio.
O que está em jogo no segundo turno é a definição sobre se o Brasil vai subordinar seu futuro com políticas de livre comércio ou se o fará em processos de desintegração regional e alianças com ditaduras. Isso faz uma diferença fundamental para o futuro do Brasil e da América Latina. Adotar o livre comércio é abrir definitivamente a economia do país, é renunciar ao modelo terceiro-mundista das ditaduras retrógradas que impedem o crescimento econômico e o desenvolvimento do país (sob Lula, e com toda a conjuntura global favorável ao crescimento, o Brasil ficou na rabeira do mundo, atrás apenas das desgraçadas Filipinas). É inserir o Brasil definitivamente nas políticas de mercado, com a diminuição progressiva da pobreza, do atraso econômico, da incompetência administrativa, da corrupção sistêmica, das desigualdades que fazem do nosso país, sob Lula, o mais injusto do mundo.
O que está em jogo no segundo turno então é se continuaremos a ter, sob Lula, um país mais injusto, um país menos democrático, mais subordinado às ditaduras terceiro-mundistas e fundamentalistas; se teremos um país livre ou nos tornaremos uma ditadura populista sem lei nem mercado, atrasada como Cuba, consolidando-nos como país totalitário e fracassado, dirigido pelas ignorantes, retrógradas e corruptas elites petistas (como um mistura de Cuba mais Irã). Se seremos uma nação democrática e soberana ou se seremos reduzidos a miseráveis dependentes de bolsas-famílias do papaizinho Lula, a uma Brasilha de luxo e corrupção servida por nababescos Aerolulas, cercada de miséria por todos os lados.
Tudo isto está em jogo no segundo turno. Diante disso ninguém pode ser neutro, ninguém pode ser eqüidistante, ninguém pode ser indiferente.

75) O que esta em jogo, 1: a visao pro-Lula

O QUE ESTÁ EM JOGO
Emir Sader (03 de outubro de 2006)

O que está em jogo no segundo turno não é apenas se a Petrobrás vai ser privatizada – como afirma o assessor de Alckmin, Mendonça de Barros à revista Exame – e, com ela, o Banco do Brasil, a Caixa Economia Federal, a Eletrobrás.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se os movimentos sociais voltarão a ser criminalizados e reprimidos pelo governo federal.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se o Brasil seguirá privilegiando sua política externa de alianças com a Argentina, a Bolívia, a Venezuela, o Uruguai, Cuba, assim como os países do Sul do mundo, ao invés da subordinação à política dos EUA.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se retornará a política de privataria na educação.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se a política cultural será centrada no financiamento privado.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se teremos menos ou mais empregos precários, menos ou mais empregos com carteira de trabalho.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se haverá mais ou menos investimentos públicos em áreas como energia, comunicações, rodovias, saneamento básico, educação, saúde, cultura.
O que está em jogo no segundo turno não é apenas se seguiremos diminuindo as desigualdades no Brasil mediante políticas sociais redistributivas – micro-crédito, aumento do poder aquisitivo real do salário mínimo, diminuição do preço dos produtos da cesta básica, bolsa-família, eletrificação rural, entre outros – ou se voltaremos às políticas tucano-pefelistas do governo FHC.
O que está em jogo no segundo turno é tudo isso – o que, por si só, é de uma enorme proporção e já faz diferença entre os dois candidatos. O que está sobre tudo em jogo nos segundo turno é a inserção internacional do Brasil, com conseqüências diretas para o destino futuro do país.
Com Lula se manterá a política que privilegia a integração regional e as alianças Sul/Sul, que se opõem à Alca em favor do Mercosul. Com Alckmin se privilegiariam as políticas de livre comércio: Alca, assinatura de Tratado de Livre Comércio com os EUA, isolamento da Alba, debilitamento do Mercosul, da Comunidade Sul-Americana, das alianças com a África do Sul e a Índia, o Grupo dos 20.
O que está em jogo no segundo turno é a definição sobre se o Brasil vai subordinar seu futuro com políticas de livre comércio ou se o fará em processos de integração regional. Isso faz uma diferença fundamental para o futuro do Brasil e da América Latina. Adotar o livre comércio é abrir definitivamente a economia do país para os grandes monopólios internacionais – norte-americanos em particular -, é renunciar a definir qualquer forma de regulamentação interna – de meio ambiente, de moeda, de política de cotas, etc. É condenar o Brasil definitivamente à centralidade das políticas de mercado, com a perpetuação das desigualdades que fazem do nosso o país mais injusto do mundo.
O que está em jogo no segundo turno então é se teremos um país menos injusto ou mais injusto, se teremos um país mais soberano ou mais subordinado, se teremos um país mais democrático ou menos democrático, se teremos um país ou se nos tornaremos definitivamente em um mercado especulativo e nos consolidaremos como um país conservador dirigido pelas elites oligárquicas (como um mistura de Daslu mais Opus Dei). Se seremos um país, uma sociedade, uma nação – democrático e soberanos - ou se seremos reduzidos a uma bolsa de valores, a um shopping center cercado de miséria por todos os lados.
Tudo isto está em jogo no segundo turno. Diante disso ninguém pode ser neutro, ninguém pode ser eqüidistante, ninguém pode ser indiferente.

quarta-feira, outubro 04, 2006

74) Um pouco mais de realismo por parte do favorito...

Do boletim de campanha do candidato a presidente-presidente (com perdão pela redundância, mas esta é a situação).
O boletim, curiosamente, se chama "Anti-Virus" (váa lá saber por que...)


A batalha decisiva

No dia 29 de outubro, acontecerá o segundo turno das eleições presidenciais.
Nesse mesmo dia, haverá segundo turno para escolher o governador dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará e Goiás.
Os números do primeiro turno presidencial são os seguintes: Lula recebeu 46.662.365 votos (48,61% dos votos válidos); Alckmin obteve 39.968.369 votos (41,64% dos votos válidos); Heloisa Helena 6.575.393 votos (6,85%); Cristovam 2.538.844 votos (2,64%); Ana Maria Rangel 126.404 votos (0,13%); Eymael 63.294 votos (0,07%); e Luciano Bivar 63.294 votos (0,06%). Votos brancos: 2.866.205 (2,73%); nulos: 5.957.207 (5,68%); abstenções: 21.092.511 (16,75% do total de votos).
A campanha de segundo turno será muito curta e extremamente polarizada. A campanha de mobilização terá início nos próximos dias. Na próxima semana, recomeça o horário eleitoral gratuito. Na TV, os programas terão dois blocos diários de 20 minutos para cada candidato; e irão ao ar às 13h e às 20h30. Nos dez estados em que haverá segundo turno, os candidatos a governador também terão dois blocos de 20 minutos, que seguirão os programas dos presidenciáveis, e inserções.
Lula é o favorito para vencer. Passamos ao segundo turno com maioria dos votos. É fortíssimo o apoio a Lula entre as camadas populares, que constituem a maioria do eleitorado. É imenso o repúdio ao que significou o governo FHC e ao que significaria um governo Alckmin, inclusive entre o eleitorado que não votou em nós no primeiro turno. E temos o apoio dos principais movimentos sociais do país.
Mas eleição não se ganha de véspera. A oposição conservadora fará de tudo para nos derrotar. E conta com o apoio de grande parte da mídia, que seguirá fazendo campanha sistemática contra nosso governo e nossa candidatura.
Por isso, nosso vitória precisará ser garantida através da mobilização e da polarização política. Esta é a orientação da coordenação nacional da campanha Lula (ver nota abaixo).
Com esta edição, Antivírus volta a circular diariamente, travando o bom combate em defesa de nossas idéias. Cada boletim trará um editorial político, uma análise sobre nosso adversário e uma pequena nota respondendo às mentiras que circulam sobre nós.
Contamos com o apoio e a colaboração dos leitores!


Lula de novo, com a força do povo

A campanha Lula dirige um profundo agradecimento aos milhões de homens e mulheres que, neste domingo, votaram a favor da reeleição do Presidente; e aos milhares de militantes que, em todo o país, trabalharam incansavelmente pela nossa campanha. Chamamos todos a, no segundo turno, reeleger o presidente da República e eleger os governadores comprometidos com nosso projeto.

O segundo turno será um confronto entre dois projetos de Nação. De um lado, as forças progressistas comprometidas com um Brasil democrático, popular e soberano. De outro lado, o bloco conservador que governou o Brasil na década de noventa e nos primeiros anos deste século.

Lula é candidato à reeleição, porque seu governo foi extremamente positivo para o Brasil: desenvolvimento econômico, redução da vulnerabilidade externa, ampliação do mercado interno, crescimento do emprego, aumento da massa salarial, redução da fome, da miséria e da desigualdade social. O segundo mandato aprofundará isto. Como diz o presidente, ?o nome do meu segundo mandato será desenvolvimento, com distribuição de renda e educação de qualidade?.

No último domingo de outubro, o povo brasileiro dirá um não ao retrocesso, ao atraso, ao neoliberalismo. Não voltaremos aos tempos de descalabro que marcaram o governo Fernando Henrique Cardoso e os 12 anos de governo tucano em São Paulo.

Para derrotar o atraso, a campanha Lula buscará, com firmeza e com humildade, ganhar a confiança e o voto dos eleitores que, no primeiro turno, se abstiveram, votaram em branco e nulo, votaram em outras candidaturas e inclusive os eleitores que optaram por nosso adversário. Apresentaremos nossos acertos, reconhecendo e corrigindo nossos erros, reafirmando o que será nosso segundo mandato e desmascarando de maneira clara e didática as mentiras que foram lançadas contra nós, especialmente nas últimas semanas.

Como no primeiro turno, a vitória dependerá principalmente do entusiasmo do povo, dos militantes, dos apoiadores de nossa candidatura: as lideranças dos movimentos sociais e dos partidos, nossos candidatos de primeiro turno, os nossos governadores, parlamentares e prefeitos, a intelectualidade democrática e a juventude. Conclamamos o povo brasileiro a ocupar a linha de frente da campanha.

Lula de novo, com a força do povo.

À vitória!

A coordenação nacional da campanha Lula presidente

domingo, outubro 01, 2006

73) Ultimas previsoes eleitorais

Do ex-Blog de Cesar Maia, 1 de outubro de 2006:

IBOPE/DATA-FOLHA -PRESIDENCIAL ! MÉDIA !
Lula 45,5%. Alckmin 34,5%. Heloisa Helena 8%. Outros 4%.
Demais: 46,5%. Lula 45,5%.

DATA-FOLHA: INTENÇÃO DE VOTO NUM SEGUNDO TURNO:
Lula 49%. Alckmin 44%.

IBOPE- GOVERNADOR: PELOS ESTADOS ! VOTOS VÁLIDOS !
RGS: Rigotto 34%. Olivio e Yeda 25%.
Sergipe: Marcelo Déda 53%. João Alves 43%. Outros 4%.
Bahia: Paulo Souto 51%. Jaques Wagner 41%. Outros 8%.
RGN: Wilma e Garibaldi 48%. Outros 4%.
S. Catarina: Luiz Henrique 50%. Amin 35%. Outros 15%.
Maranhão: Roseana 51%. Lago 32%. Vidigal 12%. Outros 5%.
Pará: Almir Gabriel: 44%. Ana Julia 32%. Priante 15%. Outros 9%.
Minas: Aécio 80%. Outros 20%.
S.Paulo: Serra 60%. Mercadante 26%. Outros 14%.
Goiás: Maguito 48%. Alcides 42%. Outros 10%.

ESTADO DO RIO ! GOVERNADOR !
Ibope: Cabral 41%. Denise Frossard 20%. Crivella 17%. Outros 12%.
Data-Folha: Cabral 41%. Denise Frossard 20%. Crivella 18%. Outros 10%.

SENADOR: IBOPE E DATA-FOLHA DIVERGEM !
Ibope: Jandira 35%. Dornelles 30%. Diferença 5 pontos.
Data-Folha: Jandira 38%. Dornelles 26%. Diferença 12 pontos.